Da minha experiência profissional, de 10 anos, relacionada com o sector bancário (primeiro, num dos maiores bancos portugueses, depois, numa associação de defesa do consumidor), principalmente na última dessas experiências, fiquei com a noção clara de que o Departamento de Supervisão Bancária do Banco de Portugal falhava, sistematicamente. E falhava em coisas tão simples!... Sobretudo, devido ao seu estado de sonolência/complacência.
Só para dar um exemplo, foi demasiado brando em exigir que os bancos cumprissem um “acordo de cavalheiros”, que esses bancos assinaram de livre e espontânea vontade. Acordo, esse, relacionado com a informação a prestar no âmbito do crédito à habitação, um designado código de conduta, se a memória não me falha. Isto do ADN, vulgo PDI, tem destas coisas…
Mais tarde, esse “acordo de cavalheiros” acabou por ser rasgado. Pelos vistos, a tradição de “rasgar” ainda é o que era… E o “rasganço” resultou num texto imperativo. Pois, se não for a bem…
Se falhava em coisas tão simples, como referi atrás, como é que seria nas coisas mais complexas?! O resultado está nos milhares de milhões de euros em buracos do sistema financeiro lusitano.
Este texto vem a propósito das declarações de uma eurodeputada luxemburguesa noticiadas no Diário Económico: Entregar a supervisão a Constâncio "é dar dinamite a um pirómano"
E mais não escrevo, para não estragar a digestão de um almoço na bela vila de Alte.
Só para dar um exemplo, foi demasiado brando em exigir que os bancos cumprissem um “acordo de cavalheiros”, que esses bancos assinaram de livre e espontânea vontade. Acordo, esse, relacionado com a informação a prestar no âmbito do crédito à habitação, um designado código de conduta, se a memória não me falha. Isto do ADN, vulgo PDI, tem destas coisas…
Mais tarde, esse “acordo de cavalheiros” acabou por ser rasgado. Pelos vistos, a tradição de “rasgar” ainda é o que era… E o “rasganço” resultou num texto imperativo. Pois, se não for a bem…
Se falhava em coisas tão simples, como referi atrás, como é que seria nas coisas mais complexas?! O resultado está nos milhares de milhões de euros em buracos do sistema financeiro lusitano.
Este texto vem a propósito das declarações de uma eurodeputada luxemburguesa noticiadas no Diário Económico: Entregar a supervisão a Constâncio "é dar dinamite a um pirómano"
E mais não escrevo, para não estragar a digestão de um almoço na bela vila de Alte.
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