Em tempos, a vila da Vidigueira era atravessada obrigatoriamente por quem viajava de carro, por exemplo, entre Évora e Beja, ou vice-versa. Nesses tempos, lembro-me que essa obrigação era compensada, primeiro, pelo cheiro do bom pão caseiro no carro, depois, em casa, pela degustação de um dos sabores mais típicos do Alentejo. Recordações sensoriais que permanecem…
Dessas recordações, perduram igualmente as palavras inscritas numa placa à entrada da localidade. Placa simples, muito distante de toda a artilharia “marketizada” dos outdoors modernos, refira-se, muitos deles bem conseguidos (de repente, surge-me na memória alguns referentes a uma marca de cerveja nacional que brinca com os elementos/pormenores das suas garrafas). Mas, voltando ao que realmente interessa, nessa placa destacavam-se as palavras e a respectiva mensagem, bem genuína: Vidigueira, terra de pão, gentes de paz.
Vem isto a propósito de uma notícia sobre uma medida da Câmara Municipal da Vidigueira, terra de bom vinho, igualmente, notícia de natureza financeira que constitui uma excepção (das boas) à regra (nem sempre, sobretudo nos últimos tempos, das boas). Nela, a edilidade informava que os vencimentos dos funcionários camarários, de valor igual ao salário mínimo nacional, serão aumentados em € 82,08. Além disso, haverá uma redução, em cerca, de 10% dos vencimentos referentes a cargos de nomeação.
A comparação deste texto com o anterior (Tomem lá!) é como o dia ao pé da noite. Na enxurrada de notícias diárias, muitos destes exemplos luminosos ficam, infelizmente, obscurecidos.
As recordações do passado são assustadoramente lembradas e admiradas, em particular, na expressão genuína desta terra de gentes de paz.
Dessas recordações, perduram igualmente as palavras inscritas numa placa à entrada da localidade. Placa simples, muito distante de toda a artilharia “marketizada” dos outdoors modernos, refira-se, muitos deles bem conseguidos (de repente, surge-me na memória alguns referentes a uma marca de cerveja nacional que brinca com os elementos/pormenores das suas garrafas). Mas, voltando ao que realmente interessa, nessa placa destacavam-se as palavras e a respectiva mensagem, bem genuína: Vidigueira, terra de pão, gentes de paz.
Vem isto a propósito de uma notícia sobre uma medida da Câmara Municipal da Vidigueira, terra de bom vinho, igualmente, notícia de natureza financeira que constitui uma excepção (das boas) à regra (nem sempre, sobretudo nos últimos tempos, das boas). Nela, a edilidade informava que os vencimentos dos funcionários camarários, de valor igual ao salário mínimo nacional, serão aumentados em € 82,08. Além disso, haverá uma redução, em cerca, de 10% dos vencimentos referentes a cargos de nomeação.
A comparação deste texto com o anterior (Tomem lá!) é como o dia ao pé da noite. Na enxurrada de notícias diárias, muitos destes exemplos luminosos ficam, infelizmente, obscurecidos.
As recordações do passado são assustadoramente lembradas e admiradas, em particular, na expressão genuína desta terra de gentes de paz.
Aí está gente com bom senso que utiliza a sua massa cinzenta para o bem da comunidade! Gostei! Para a próxima vez que me encontre de passagem, hei de fazer questão de parar na Vidigueira, comer o bom pão caseiro e por que não, saborear o bom vinho alentejano!
ResponderEliminarCatarina,
ResponderEliminarFrequentemente, de gentes mais simples surgem as melhores ideias, comportamentos, sentimentos... Este é um bom exemplo, sem dúvida.
Embora, de vez em quando, passe pela Vidigueira, há muito que não entro vila adentro... Com este texto na lembrança, esta tarde, nas minhas compras para o fim de semana, comprei uma garrafita de vinho da Adega da Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, para acompanhar um dos repastos dos próximos dias.
Desejo-lhe um bom fim de semana!
Eu também irei comprar esse vinho, vou beber consigo e com a alegria de quem, na CM da Vidigueira, tinha por mesada um salário mínimo.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Rogério,
ResponderEliminarBebamos e desfrutemos das coisas boas da vida com alegria. Bom fim de semana!