sábado, 27 de março de 2010

Há mais vida para além dos números!

A nossa vida também é feita de números, por muito que não gostemos deles, por vezes... São números para tudo e para mais algumas coisas. Como uma praga! Mas, inevitavelmente, são necessários. Nem é preciso enumerar os exemplos, pois serão infinitos. Por falar em infinito, até para esta grandeza há uma representação numérica: o 8 “deitado”, ∞.

Não escondo que sempre gostei da matemática, embora tenha ficado por uma licenciatura em Gestão de Empresas (na “minha” querida Universidade de Évora, passo a publicidade). Mas, enfim, os números são uma constante na gestão do que quer que seja: desde a nossa vida doméstica (fazer contas à vida, cada vez mais angustiosa), até ao Orçamento Geral do Estado, com as tais previsões das receitas e despesas anuais da nação.

Agora, o que é grave, é ficarmos dependentes, bloqueados ou viciados nos números. Como dizia o outro: há mais vida para além dos números! Não sei se haverá algum nome que identifique essa patologia. Se houver, reconheço a minha ignorância nas ciências médicas. Se não houver, podemos atribuir-lhe um número qualquer, que tal? Todavia, nos dias que correm, penso que poderá tornar-se numa realidade, refiro-me a essa doença, bem presente na vida das pessoas, e não só.

Estes parágrafos vêm a propósito de um texto de Pedro Correia, intitulado “Muito sintomático”, publicado no blogue Albergue Espanhol, que eu comentei da seguinte forma:

Isto dos números (eu que o diga), tem destas coisas… Sessenta e tal porcento, além do "6" ser um número com bom aspecto físico, tem inequivocamente um significado muito sintomático, de facto.
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