terça-feira, 27 de abril de 2010

A arte de fintar

Bancos fintam no crédito ao consumo , é a principal conclusão de um estudo da Dinheiro & Direitos. Quando é que eu já vi este filme?

Onde, quando e como é que isto vai parar?

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Com o corte no rating de hoje, tanto para a classificação da República como para os cinco maiores bancos portugueses, as tais nuvens negras adensam-se. E complicar-se-á ainda mais a nossa vida... Fado d'um ladrão!
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Onde e quando é que isto vai parar?

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Com as notícias dos últimos dias sobre os custos dos CDS (Credit-Default Swaps), nuvens negras adensam-se sobre a economia portuguesa. Simultaneamente, os juros da dívida portuguesa também têm subido. Onde e quando é que isto vai parar? A resposta é difícil, mas sinceramente, tendo em conta a conjuntura política/económica/financeira nacional e internacional, as coisas podem complicar-se muito mais...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010

Beleza vulcânica

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Erupção no vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia

É impressionante! Ao ver estas fotografias aqui, lembrei-me da minha primeira viagem ao arquipélago dos Açores em que tive a oportunidade de desfrutar da beleza natural diversificada dessas ilhas (fajãs de São Jorge, Lagoa do Fogo, Lagoa das Sete Cidades, Capelinhos, Monte Brasil, entre muitos outros lugares), e recordo-me, obviamente, do impacto causado pela montanha gigante (vulcão adormecido) que impera na Ilha do Pico.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Comentário distinguido

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Agradeço a distinção do blogue Delito de opinião que pode ser lida aqui.
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sábado, 17 de abril de 2010

Erupções tóxicas, mais ou menos, naturais

Erupção no vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia
(fotografia "roubada" deste excelente texto)

Invariavelmente, as notícias repetem-se sobre o impacto de um vulcão nos confins da terra de Björk, ou seja, a Islândia. Vulcão esse com um nome inqualificável: Eyjafjallajökull. A língua islandesa tem destas coisas! Este país insular, rodeado por todos os lados pelo Oceano Atlântico Norte, além de ser a terra natal dessa brilhante artista musical, tem enchido páginas, mais ou menos virtuais, nos últimos tempos.

Primeiro, foi o colapso financeiro originado pela elevada exposição a activos financeiros tóxicos. Em finais de 2008, os três maiores bancos islandeses colapsaram e, consequentemente, o Estado teve de injectar capital. Só que essa intervenção não foi suficiente pois a dimensão contabilística das perdas financeiras ultrapassava a dimensão económica do país! Por sua vez, a economia islandesa estava fortemente dependente de financiamentos obtidos em Londres e Amesterdão, que não se conformaram com a situação de “bancarrota”. Deste problema, antigos governantes islandeses, com o ex-primeiro-ministro (Geir Haarde) à cabeça, estão a braços com a justiça que os investiga sobre o pretexto de terem actuado de forma negligente. E, se calhar, até foram!

Agora, com as erupções subglaciárias na segunda maior ilha europeia, é o colapso da aviação no velho continente, com perdas de muitos milhões de euros diários no balanço contabilístico de muitas empresas. São milhares de voos cancelados. E são muitos mais milhares de passageiros em terra: numa espera que desespera!

À "toxicidade" financeira seguiu-se a "toxicidade" vulcânica. Como se de um ciclo se tratasse. E esperemos que outros vulcões adormecidos naquelas paragens continuem adormecidos…
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Adenda: Por escrever sobre ciclos, mais ou menos, naturais, na minha modesta opinião, outra erupção de elevada "toxicidade" financeira poderá eclodir nos próximos tempos, com epicentro mais a sul. Pelo andar dos ciclistas que nos têm (des)governado, ficaremos a "rolar" junto do carro vassoura, com companhia helénica. Espero estar enganado...
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

A mansidão bovina

É sintomático! Alguns debates parlamentares transformam-se em espectáculos taurino-vocabular-gesticular. O Campo Pequeno parece ter mudado para as bandas de São Bento...

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Resultado final:

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(26 pontinhos)
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domingo, 11 de abril de 2010

Mudam-se os tempos...

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.Espace Dalí, Montmartre, Paris
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Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Neste caso, as vontades estão, com certeza, relacionadas com os respectivos protagonistas. Esperemos que correspondam, em grande parte, às expectativas geradas e por concretizar.

É paradoxal essa noção de “eternidade” nestes tempos tão vorazes, reflectindo a diversa percepção da dinâmica do tempo na humanidade, e que o génio de Dalí tão bem retratou nos relógios moles.
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Este pequeno texto foi utilizado como comentário aqui, no blogue Delito de opinião. Sobre o tema da dinâmica do tempo, assunto que me interessa, desenvolverei mais tarde...
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Sobreendividamento galopante

O nível de sobreendividamento em Portugal já atingiu, há algum tempo, valores preocupantes. Existe uma preocupação óbvia, e compreensível, relativamente à taxa de desemprego, no entanto, parece-me que o peso das dívidas poderá afectar, de forma violenta, muitas famílias portuguesas que ainda dispõem de emprego/trabalho. Situação que poderá desequilibrar, não só, as finanças familiares, mas também, a tranquilidade emocional/psicológica dessas pessoas.

Da minha experiência relacionada com a matéria e com o agudizar da conjuntura, nomeadamente com o inevitável ciclo de subida das taxas de juro (neste momento, em níveis historicamente baixos), esta realidade poderá tomar proporções assaz gravosas. Dá que pensar!...
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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Valença tornar-se-á outra Olivença?

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A macrocefalia (do grego μακρύς - grande; e κεφάλη - cabeça) é termo aplicado para designar uma cabeça anormalmente grande. (fonte: Wikipédia)
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Pelo andar das coisas… Aliás, muitas outras terras de Portugal, sobretudo nas zonas raianas, poderão ambicionar ao mesmo. E porquê? Pois, há, pelo menos, uma razão. É certo e sabido que Portugal tem desenvolvido políticas acéfalas no que diz respeito ao ordenamento do território. Melhor, a “macrocefalia” de Lisboa é disso um claro exemplo.

Ao contrário, na nossa vizinhança, basta atravessar a fronteira, um metro que seja, para tomarmos contacto com regiões e cidades bem mais desenvolvidas. Vilas e aldeias bem mais desenvolvidas do que as nossas. Ou seja, em Espanha, existe uma verdadeira política de desenvolvimento regional sustentado.

Aqui, projecta-se mais uma travessia, de milhões, entre Lisboa e a margem sul. Nos últimos anos, inclusivamente, a zona de Lisboa e Vale do Tejo tem absorvido fundos comunitários que estavam destinados para regiões do interior do país. Já para não falar em espectáculos/competições aeronáuticas… Porquê? Porque, depois, colhem-se votos nas urnas. Temos um Portugal atrofiado pelo centralismo da capital. Tudo para Lisboa, tudo por Lisboa! Podia ser o lema.
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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Espaço Vénus

Espaço Vénus, Salvador Dalí
Espace Dalí, Montmartre, Paris
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A Vénus de Milo (Afrodite de Milo, para os gregos), deusa do amor e da beleza, faz parte da mitologia pessoal do génio de Dalí, sobretudo como símbolo da beleza feminina. O ovo representa, entre outras coisas, a vida intra-uterina e a fecundidade. O relógio mole, de múltiplos significados, também simboliza a percepção humana da dinâmica do tempo.
Adenda: os dois insectos (um do lado direito do umbigo, outro à esquerda do ovo) contrastam com a beleza escultural e, simultaneamente, acentuam a efemeridade dessa beleza.
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