segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Série - Publicidade pessoal

.

Neste dia mundial da poupança, a minha colaboração num projecto da Cáritas sobre a inclusão social poderá ganhar uma maior profundidade. Ou seja, a minha intervenção poderá expandir-se do distrito de Beja para a região algarvia, como responsável pelas áreas da gestão doméstica (em que a componente de poupança é um dos elementos centrais) e do mercado de trabalho.

.
A área da gestão doméstica basear-se-á na gestão do orçamento familiar, tema tão importante nos dias de hoje. Recentemente, participei num projecto da DECO/PROTESTE sobre “Literacia financeira”, em que fui um dos responsáveis pela elaboração dos materiais de formação: manual e respectivos diapositivos; além disso, participei na sessão de abertura deste projecto. Agora, neste projecto da Cáritas, felizmente, a minha participação será muito mais profunda e completa: além da preparação dos materiais de formação, trabalharei directamente com os grupos de formandos, em sala.
.

Na área do mercado de trabalho, darei um enfoque particular nos domínios do empreendedorismo (por exemplo, através do micro-crédito) e da formação profissional.

.

São duas áreas bastante importantes nestes tempos tão conturbados. Sinto que disponho de excelentes oportunidades para desenvolver ainda mais as minhas competências, além de poder ajudar pessoas que se encontram em territórios de exclusão social. Por isso, mãos à obra!
.

Série - Partilhado: Mau tempo no canal - Parte III

.


O definhamento é confrangedor… Rapidamente, a euforia da passada quinta-feira deu lugar ao agravamento do estado de decomposição do nosso sistema bancário. Muito doente por culpa própria, sobretudo devido à incompetência na gestão bancária, além da prepotência típica dos banqueiros. A concentração bancária (para já, aposto na dupla BCP+BPI) torna-se mais necessária e urgente. Só não vê quem não quer.

.

sábado, 29 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Público mais pobre

.

Soube que o jornal Público vai dispensar a colaboração de Eduardo Cintra Torres e Luís Campos e Cunha (economista que, outrora ministro das finanças, rapidamente reparou na malfadada teia socrática que nos levou ao descalabro e, consequentemente, abandonou a trupe , claro). Leio e oiço, sempre que posso, as respectivas análises. São duas pessoas independentes, de pensamento e não só, do poder maçónico que atrofiou e atrofia Portugal. A decadência dos dois jornais generalistas (Público e Diário de Notícias) é cada vez mais evidente. A comunicação social tem sido, gradualmente, dominada pelo pensamento único maçónico. Só não vê quem não quer.
.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Série - Moral da história: O cão não ladra...

.

Depois de ter dado uma “Lição de sapiência”, no passado dia 20, na abertura do ano lectivo da Faculdade de Economia do Porto, Teixeira dos Santos, um dos principais responsáveis pela pré-bancarrota em que nos encontramos, dá-nos mais outra lição agora de moralidade (pasme-se!!!):
" A culpa não é apenas dos políticos, é dos eleitores que votaram neles", fim de citação.

Moral da história (provérbio chinês):
O cão não ladra por valentia, mas sim por medo.
.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Definhamento

.

Pois é, o definhamento da banca nacional continua… Principais razões: por um lado, o adiamento de decisões na zona euro e, por outro, as inevitáveis “nacionalizações”, via processo de recapitalização. Além disso, não podemos esquecer os sistemáticos erros de gestão, ano após ano, e a consequente prepotência plutocrática do sistema bancário/financeiro. O desconto que os modelos de análise erradamente evidenciam, porque não consideram adequadamente factores conjunturais, será exactamente em sentido inverso, ou seja: as cotações estão caras tendo em conta o futuro, a curto e a médio prazo. Por fim, será inevitável a concentração bancária, no caso português, aposto na dupla BCP-BPI conforme referi há duas semanas.

sábado, 22 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Factura do BPN

.

A factura da "maravilhosa" nacionalização do BPN ascende a 8 mil milhões de euros. Foi mais uma negociata da plutocracia maçónica. Só não vê quem não quer.


Adenda: gráfico retirado da página 103 do Relatório da Proposta de Orçamento do Estado para 2012.
.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Mau tempo no canal - Parte II

.

Nos próximos tempos, refiro-me em termos de semanas, Portugal terá um problema muito sério para resolver, além do Orçamento do Estado. Para mim, esse problema é muito mais sério do que este último, e refiro-me concretamente ao sistema financeiro/bancário nacional, em avançado estado de decomposição. Há quem afirme que os bancos estão a “desconto”, isto é, cotados na bolsa muito abaixo do valor real (em cerca de 60%), segundo modelos de análise que, na minha opinião, não consideram convenientemente factores conjunturais da actualidade, nomeadamente a crise das dívidas públicas (a grega, em particular). Erro crasso… A falta de liquidez é tão evidente como a aldrabice dos testes de stress divulgados no início deste verão. Aliás, a aldrabice tornou-se normal para as altas entidades políticas e financeiras europeias, com o BCE num dos lugares cimeiros, claro. Enquanto a Alemanha e a França brincam com isto tudo, a voragem dos factos quotidianos é implacável. A própria sobrevivência do euro é questionável, a curto prazo.


Depois de anos empanturrados em lucros porno-financeiros e todo um conjunto de práticas eticamente discutíveis (e muitas claramente abusivas), a banca está a colher as tempestades de ventos que andou a semear. Os banqueiros multiplicam-se em brados ridículos. A prepotência tolda-lhes a razão ao não reconhecerem os erros acumulados, ano após ano, e a respectiva ganância é por demais obscena. O definhamento diário é confrangedor (cotações do PSI 20, por volta das 16h):

- BES com uma desvalorização de 8,53%;

- BPI com uma desvalorização de 4,53%;

- BCP com uma desvalorização de 3,53;

- BANIF com uma desvalorização de 2,95%.


A plutocracia política/financeira é obscena! Só não vê quem não quer.

.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Série - Moral da história: Cada cavadela...

.

Na horta do Basílio já foram plantadas muitas coisas: desde hortaliças a rosas (descoloridas). Inclusivamente, o Basílio tentou entrar no negócio de importação e de exportação, pois tratava-se de algo fino (este senhor de vaidade não tem pouco). De vaidade e de parca cultura, claro. Os resultados obtidos foram rápidos e estrondosos: o negócio afundou-se num lamaçal de dívidas e mais dívidas… Salve Troika! No meio destas agruras da vida, na horta do Basílio só floresciam nabos e rosas descoloridas, estas últimas sem qualquer valor comercial. Quanto aos nabos, ele bem tentava vendê-los mas, coitadinho, não tinha sabedoria nem arte para o efeito. É caso para escrever: era mais nabo do que os próprios nabos! No fim de contas, a solução para tanta falta de jeito teve como resultado a entrada do Basílio na política. O interesse público, dele e de outros nabos como ele, estava perfeitamente assegurado por palavras inférteis, ditas e escritas.

Moral da história:
Cada cavadela, cada minhoca.
.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Mau tempo no canal

Utilizo este título da obra de Vitorino Nemésio, romance que decorre em 4 ilhas açorianas (Faial, Pico, São Jorge e Terceira), para caracterizar outro dos principais destaques noticiosos do dia (cotações do PSI 20):

- BPI com uma desvalorização de 4,25%;
- BCP com uma desvalorização de 3,51%;
- BES com uma desvalorização de 2,78%;
- BANIF com uma desvalorização de 2,67%.


Conclusão: o definhamento deste sistema financeiro/bancário (apodrecido) continua; só não vê quem não quer.

.

domingo, 16 de outubro de 2011

Série - Partilhado: Contágio

A nova película de Steven Soderbergh não é uma obra-prima, mas dei por bem empregue o meu tempo e dinheiro. A realização é eficaz tendo como base uma história bem escrita e coerente, desfiando uma ficção catastrofista sobre um contágio virulento à escala mundial (tipo H1N1), sem deixar passar em claro a problemática política, científica, económica e social. Essas matérias são abordadas de forma equilibrada e sem grandes histerismos. O elenco artístico é variado e de qualidade, do qual destaco as seguintes actuações: Laurence Fishburne, actor que considero muito consistente, neste caso, emprestando ao argumento directrizes relacionadas com a dignidade e moralidade humanas; Matt Damon, com um personagem central psicologicamente robusto; Marion Cotillard, o elo científico mais forte (uma boa surpresa, claro). Por fim, resta-me destacar a banda sonora assente em ambientes electrónicos e envolventes.

.

sábado, 15 de outubro de 2011

Série - Publicidade pessoal: Cáritas

.


Durante a presente semana, concluí as negociações para integrar um projecto de formação na Cáritas Diocesana de Beja, ficando responsável pelas áreas da gestão doméstica e da empregabilidade, duas áreas bastante pertinentes na actual vida social. Este projecto tem como principais destinatários cidadãos beneficiários do RSI - Rendimento Social de Inserção, ou seja, pessoas que se encontram na zona de exclusão social. Felizmente, nestes tempos tão conturbados, existem entidades que desenvolvem acções de elevado valor social/humano. Penso que esta é uma delas. Por tudo isto, considero um projecto interessante e motivante.

Adenda: não sou um grande entusiasta religioso de qualquer fé, no entanto, num projecto desta natureza isso não é o mais importante; por isso, fiz um esforço extra (entenda-se: cedências) para integrá-lo.
.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Série - Moral da história: Diz o roto ao nu...

.
Subsídio de férias?! Subsídio de Natal?! Há 6 anos que não sei o que é isso.

Moral da história:Diz o roto ao nu: por que não te vestes tu?
.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Série – Moral da história: Quem sabe… muitas vezes não sabe

.

Ouvi e vi o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, António de Sousa, na SIC Notícias, e não deixei de ficar admirado, negativamente, em relação a dois aspectos:

- Primeiro, apresentou e fundamentou bem argumentos macro-económicos (indicadores agregados dos agentes económicos, em particular, da banca), mas falhou redondamente na análise micro. Ou seja, confundiu normas legais que se aplicam ao crédito a particulares (nomeadamente, as TAEG’s máximas definidas pelo Banco de Portugal, trimestralmente, no âmbito de crédito aos consumidores) com o crédito empresarial. São formas de crédito distintas em vários aspectos: intervenientes, finalidades, prazos, montantes, garantias, etc. Erro de palmatória para quem ocupa esse lugar.

- Segundo, à pergunta de José Gomes Ferreira sobre as principais dificuldades económicas para 2012, não fez qualquer referência ao principal flagelo que atingirá milhares de famílias, com as necessárias repercussões na economia doméstica (a base de qualquer sistema económico), ou seja: o desemprego. Em vez disso, referiu a tendência de evolução das taxas de juros, nomeadamente a Euribor, de não subida, salientando que isso será um alívio para grande parte das famílias. Não está em causa a veracidade deste último facto, mas ignorar o desemprego…

Moral da história: Quem sabe, muitas vezes não diz. E quem diz, muitas vezes não sabe.
.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Série - Partilhado: União desunida

Quanto mais sei sobre o actual estado da UE, mais fico espantado. Se calhar, o problema é meu, admito.

Eslováquia chumba alargamento do FEEF- Economia - Jornal de negócios online

.

sábado, 8 de outubro de 2011

Série - Dúvida existencial: Os bancos estão tesos

.

Nas minhas andanças profissionais de outros tempos, participei em vários estudos europeus sobre produtos e serviços bancários e, deste modo, tomei contacto com a realidade de outros países. Na altura, entre outros, o banco franco-belga Dexia destacava-se nos lugares cimeiros em diversos aspectos comparativos analisados. Passados meia dúzia de anos, a realidade mudou. Durante esta semana, quando soube do colapso do Dexia, fiquei um pouco admirado. E fiquei curioso, igualmente, para tentar saber as respectivas razões. Sinceramente, desconfiei de algumas eventuais/potenciais causas…


Neste momento, já não tenho dúvidas: este banco tem uma exposição elevadíssima à dívida pública grega e a activos bancários e financeiros helénicos (são milhões e milhões de euros). O valor de cada acção do Dexia passou de cerca de € 2,50, em Janeiro de 2011, para pouco mais de € 0,80, em Outubro de 2011. Ou seja, cada acção perdeu cerca de 2/3 do seu valor. Mais, nos últimos testes de stress realizados a 100 bancos europeus, aproximadamente, o Dexia ficou nos lugares cimeiros. Dá vontade de escrever: claro. Embora não conheça a fundo os parâmetros analisados, sempre tive a sensação de que havia aqui muito show-off, isto é, aldrabice. Nada de muito diferente daquilo que os grandes responsáveis políticos e financeiros, portugueses e europeus, têm feito nos últimos anos: basta atentar para a anterior (des)governação socrática e do Banco de Portugal, por exemplo. Enfim…


Observando a realidade bancária nacional, a coisa não é muito mais famosa, isto é, encontra-se em pré-colapso. Catastrofista, eu?! Vejamos dois exemplos:

- BCP (ou Millenium bcp) com acções cotadas em € 0,17 (desvalorização anual de 70%, repito: setenta por cento);


- Banco BPI com acções cotadas em € 0,65 (desvalorização anual de 53%, repito: cinquenta e três por cento).

Durante esta semana, um dos analistas do FMI alertou para a possibilidade da banca europeia ruir nas próximas 2/3 semanas. De certeza absoluta, este analista terá razões para fundamentar esta opinião.


Neste fim-de-semana, li no Expresso que os grandes banqueiros portugueses pretendem criar um banco para resolver o problema de liquidez bancária, dizem eles. Para mim, querem empurrar o problema com a barriga, mais uma vez, e para cima do Zé povinho, claro. São incapazes de reconhecer erros e incompetência na gestão das suas organizações. É gente arrogante e plutocrática, da mais pura linhagem.

Moral da história: os bancos estão tesos.


Nota final:
No passado, já fui empregado bancário e, em poucos anos, fiquei desiludido com esse emprego. Em poucas palavras: trabalhava para gente plutocrática (não se olhava a meios para atingir os fins: era e é tremenda a cegueira por números expressos em €). Saí e nunca me arrependi.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Série - Nano-contos: Lápis amarelo

.

Um lápis amarelo, depois de tanto escrever e desenhar, vivia angustiado... Tal angústia derivava de só lhe restar a borracha avermelhada. Por isso, ficava com pena ao ver os outros lápis a escrever e a desenhar.

sábado, 1 de outubro de 2011