quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Série - Moral da história: Cada cavadela...

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Na horta do Basílio já foram plantadas muitas coisas: desde hortaliças a rosas (descoloridas). Inclusivamente, o Basílio tentou entrar no negócio de importação e de exportação, pois tratava-se de algo fino (este senhor de vaidade não tem pouco). De vaidade e de parca cultura, claro. Os resultados obtidos foram rápidos e estrondosos: o negócio afundou-se num lamaçal de dívidas e mais dívidas… Salve Troika! No meio destas agruras da vida, na horta do Basílio só floresciam nabos e rosas descoloridas, estas últimas sem qualquer valor comercial. Quanto aos nabos, ele bem tentava vendê-los mas, coitadinho, não tinha sabedoria nem arte para o efeito. É caso para escrever: era mais nabo do que os próprios nabos! No fim de contas, a solução para tanta falta de jeito teve como resultado a entrada do Basílio na política. O interesse público, dele e de outros nabos como ele, estava perfeitamente assegurado por palavras inférteis, ditas e escritas.

Moral da história:
Cada cavadela, cada minhoca.
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