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Era uma vez uma bolsa cheia de valores, mais ou menos valiosos. Há quem siga essa bolsa um pouco por todo o lado, qual busca de um tesouro por descobrir. Nos tempos modernos, quase tudo encontra-se à distância de um clique, assim como a dita cuja, claro. Vinte e quatro horas por dia. De uma ponta à outra do mundo. E o rei sol nunca chega a deitar-se. Mas, o Gigante não adormece…
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Nas notícias diárias (de manhã, à tarde e, por fim, à noite), lá está a bolsa com os seus números que se fazem ouvir e ler através de uma linguagem própria e, por vezes, indecifrável. Palavras coladas a cifras de todas as cores e feitios. Para todos os gostos e mais alguns… Nem sempre bonitos, nem sempre feios. Têm dias! Uns melhores, outros piores. Enfim, c’est la vie!
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As acções, boas e más, aparecem vistosas e coloridas como meninas vaidosas. Umas mais atraentes do que outras, afinal, é a selecção natural impondo a sua lei. Nem sempre prevalece a lei da mais forte ou da mais bonita. Isto não é brincadeira para darwinistas. Aqui, a perfeição da natureza é desvirtuada pelos sete pecados mortais e humanos:
- Inveja, porque uma tem e a outra não.
- Ira, porque uma irritou a outra.
- Vaidade, porque uma mostra mais do que a outra.
- Preguiça, porque uma não quer fazer nada.
- Gula, porque uma quer comer mais do que a outra.
- Avareza, porque uma quer gastar pouco ou nada.
- Luxúria, porque uma gasta tudo e mais alguma coisa.
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No meio destes pecados, aparecem as duas bestas de serviço: a bruxa especulação e o Gigante. A especulação lança as suas bruxarias sobre os demais para influenciar as respectivas decisões e, com isso, tentar aproveitar-se das fraquezas humanas. O Gigante porque, activa ou passivamente, pode influenciar o estado de espírito da bolsa de valores. Sem qualquer piedade, principalmente, para os mais pequenos. Mais acobardado, claro, na frente de gente graúda. Ou até cúmplice, no meio dos tubarões.
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Pior ainda, com o buraco a aumentar, o Gigante vai enterrando a esperança de um povo que já foi herói nos mares para além de Sagres. Esperança que é sinónima de boas expectativas, tão cara em bolsa, não vislumbradas no horizonte próximo e distante. Decididamente, este país não é para velhos nem para novos.
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Era uma vez uma bolsa cheia de valores, mais ou menos valiosos. Há quem siga essa bolsa um pouco por todo o lado, qual busca de um tesouro por descobrir. Nos tempos modernos, quase tudo encontra-se à distância de um clique, assim como a dita cuja, claro. Vinte e quatro horas por dia. De uma ponta à outra do mundo. E o rei sol nunca chega a deitar-se. Mas, o Gigante não adormece…
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Nas notícias diárias (de manhã, à tarde e, por fim, à noite), lá está a bolsa com os seus números que se fazem ouvir e ler através de uma linguagem própria e, por vezes, indecifrável. Palavras coladas a cifras de todas as cores e feitios. Para todos os gostos e mais alguns… Nem sempre bonitos, nem sempre feios. Têm dias! Uns melhores, outros piores. Enfim, c’est la vie!
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As acções, boas e más, aparecem vistosas e coloridas como meninas vaidosas. Umas mais atraentes do que outras, afinal, é a selecção natural impondo a sua lei. Nem sempre prevalece a lei da mais forte ou da mais bonita. Isto não é brincadeira para darwinistas. Aqui, a perfeição da natureza é desvirtuada pelos sete pecados mortais e humanos:
- Inveja, porque uma tem e a outra não.
- Ira, porque uma irritou a outra.
- Vaidade, porque uma mostra mais do que a outra.
- Preguiça, porque uma não quer fazer nada.
- Gula, porque uma quer comer mais do que a outra.
- Avareza, porque uma quer gastar pouco ou nada.
- Luxúria, porque uma gasta tudo e mais alguma coisa.
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No meio destes pecados, aparecem as duas bestas de serviço: a bruxa especulação e o Gigante. A especulação lança as suas bruxarias sobre os demais para influenciar as respectivas decisões e, com isso, tentar aproveitar-se das fraquezas humanas. O Gigante porque, activa ou passivamente, pode influenciar o estado de espírito da bolsa de valores. Sem qualquer piedade, principalmente, para os mais pequenos. Mais acobardado, claro, na frente de gente graúda. Ou até cúmplice, no meio dos tubarões.
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Pior ainda, com o buraco a aumentar, o Gigante vai enterrando a esperança de um povo que já foi herói nos mares para além de Sagres. Esperança que é sinónima de boas expectativas, tão cara em bolsa, não vislumbradas no horizonte próximo e distante. Decididamente, este país não é para velhos nem para novos.
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