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A vida fácil acabou, tanto para as famílias como para as entidades financeiras (bancos e sociedades financeiras). O crédito, no sentido de antecipação salutar de rendimentos com o inevitável preço a pagar (a taxa de juro), já teve melhores dias. O termo “salutar” tem sido substituído, infeliz e progressivamente, por “malparado”. Mudança para pior, portanto…
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Do lado da oferta, o financiamento será refreado: nas formas disponibilizadas (créditos, cartões, linhas, descobertos, contas ordenado e restante panóplia de cores e feitios); nos meios (ao balcão, por telefone, à distância de um “clique” ou numa loja perto de si). O tempo das “vacas leiteiras financeiras”, que jorravam dinheiro por todo o lado, tem os dias contados.
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Do lado da procura, à partida, o elo mais fraco, aos “d’s” (desemprego, divórcio, doença) acrescentam-se outras letras iniciais responsáveis pelo resfriamento do impulso consumista através do dinheiro fácil: “a” de austeridade; “b” de buraco (salvo seja, em que nos encontramos); “c” de cortes (nos salários e nos subsídios, por exemplo)… Quem quiser continuar, não peça por favor!
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