segunda-feira, 5 de abril de 2010

Valença tornar-se-á outra Olivença?

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A macrocefalia (do grego μακρύς - grande; e κεφάλη - cabeça) é termo aplicado para designar uma cabeça anormalmente grande. (fonte: Wikipédia)
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Pelo andar das coisas… Aliás, muitas outras terras de Portugal, sobretudo nas zonas raianas, poderão ambicionar ao mesmo. E porquê? Pois, há, pelo menos, uma razão. É certo e sabido que Portugal tem desenvolvido políticas acéfalas no que diz respeito ao ordenamento do território. Melhor, a “macrocefalia” de Lisboa é disso um claro exemplo.

Ao contrário, na nossa vizinhança, basta atravessar a fronteira, um metro que seja, para tomarmos contacto com regiões e cidades bem mais desenvolvidas. Vilas e aldeias bem mais desenvolvidas do que as nossas. Ou seja, em Espanha, existe uma verdadeira política de desenvolvimento regional sustentado.

Aqui, projecta-se mais uma travessia, de milhões, entre Lisboa e a margem sul. Nos últimos anos, inclusivamente, a zona de Lisboa e Vale do Tejo tem absorvido fundos comunitários que estavam destinados para regiões do interior do país. Já para não falar em espectáculos/competições aeronáuticas… Porquê? Porque, depois, colhem-se votos nas urnas. Temos um Portugal atrofiado pelo centralismo da capital. Tudo para Lisboa, tudo por Lisboa! Podia ser o lema.
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3 comentários:

  1. MEU CARO AMIGO, EU CONHEÇO OLIVENÇA....
    É, de facto, impressionante a cegueira das nossas autoridades no que toca a questões de
    soberania. Primeiro, foi a Maternidade de Elvas... o que priva portugueses de Direitos de
    Cidadania! Na verdade, se dentro de trinta e cinco anos um elvense quiser ser Presidente
    da República, NÃO O PODERÁ ser, por Não ter nascido em território nacional.
    Isto é uma estupidez!
    Por outro lado, Olivença... segundo as fontes espanhola... era, em 1801, uma cidade
    comparável a Badajoz (História da Extremadura Española, Col. Universidade da Extremadura,
    1996, mais ou menos). Hoje, tem dez mil habitantes, cerca de 65% do que tem Estremoz, que
    em 1801 tinha pouco mais de metade do que Olivença. Para além disso, a História, a
    Cultura, a Língua, foram apagadas ( e ainda são! Não se ensina aos oliventinos, na
    escola, NADA da sua História).
    A irresponsabilidade dos dirigentes portugueses, a sua falta de sentido de estado e de
    dignidade, parece não ter fim.
    Carlos Eduardo da Cruz Luna ESTREMOZ carlosluna@iol.pt

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  2. (Não sei se "isto" seguiu)MEU CARO, EU CONHEÇO OLIVENÇA...
    É, de facto, impressionante a cegueira das nossas autoridades no que toca a questões de
    soberania. Primeiro, foi a Maternidade de Elvas... o que priva portugueses de Direitos de
    Cidadania! Na verdade, se dentro de trinta e cinco anos um elvense quiser ser Presidente
    da República, NÃO O PODERÁ ser, por Não ter nascido em território nacional.
    Isto é uma estupidez!
    Por outro lado, Olivença... segundo as fontes espanhola... era, em 1801, uma cidade
    comparável a Badajoz (História da Extremadura Española, Col. Universidade da Extremadura,
    1996, mais ou menos). Hoje, tem dez mil habitantes, cerca de 65% do que tem Estremoz, que
    em 1801 tinha pouco mais de metade do que Olivença. Para além disso, a História, a
    Cultura, a Língua, foram apagadas ( e ainda são! Não se ensina aos oliventinos, na
    escola, NADA da sua História).
    A irresponsabilidade dos dirigentes portugueses, a sua falta de sentido de estado e de
    dignidade, parece não ter fim.

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  3. Caro amigo Carlos,
    Em primeiro lugar, seja bem-vindo a este espaço!
    Como habitante de Estremoz conhecerá melhor do que eu essa realidade raiana, com certeza. Além da informação histórica que referiu, destaco a forma como começou ("É, de facto, impressionante a cegueira das nossas autoridades no que toca a questões de soberania") e acabou o seu comentário ("A irresponsabilidade dos dirigentes portugueses, a sua falta de sentido de estado e de dignidade, parece não ter fim"). Concordo integralmente, sem dúvida.
    Apareça quando quiser e puder!
    Gonçalo

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