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Lhasa faleceu no início deste ano (01/01/2010), mas deixou obras musicais de cromatismos ousados. Filha de pai mexicano e mãe norte-americana, passou grande parte da infância em tendas de circo junto da fronteira entre os EUA e o México. Mais tarde, instalou-se por Marselha, cidade portuária que acolheu o seu bisavô, saído do Líbano com 11 anos, escondido num cargueiro.
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No final de 2004, coincidindo com o final da minha estada de cinco anos por Lisboa (enquanto trabalhei na DECO), tive a oportunidade de assistir a um espectáculo memorável desta cantora nómada e lembro-me que ela teve o cuidado de partilhar algumas histórias da sua vida que, naturalmente, se reflectem nas suas músicas.
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Destas músicas, destaco “Por eso me quedo” (não encontrei ligação) e “De cara a la parede” (ligação em baixo), dedicadas em 3 quadras publicadas, em 04/01/2010, no blogue Amêijoa fresca:
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Cromatismos ousados
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Destas músicas, destaco “Por eso me quedo” (não encontrei ligação) e “De cara a la parede” (ligação em baixo), dedicadas em 3 quadras publicadas, em 04/01/2010, no blogue Amêijoa fresca:
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Cromatismos ousados
em sons melodiosos,
caminhos alisados
por discos radiosos.
.A lembrança adorável
de palavras incontidas,
uma carreira memorável
em músicas sentidas.
.Em rimas tão torcidas
de amor e solidão,
palavras merecidas
de imensa gratidão.
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Desfrutem!
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