Fotografia
fresquíssima!
sexta-feira, 28 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Série - Publicidade pessoal: TRAMPOLIM - Comunidade Empreendedora
TRAMPOLIM - Comunidade Empreendedora, no Facebook
Em duas semanas de
existência mais de duas centenas de membros. Mais importante, a dinâmica de
partilha de informação na comunidade Trampolim tem sido extraordinária! Quem
quiser partilhar informações (por exemplo: formação profissional, notícias/eventos da actualidade, micro-negócios, experiências, etc.) e contactos que promovam o empreendedorismo e o espírito associativo, será bem-vindo(a), claro.
A partilha faz a força!
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Série - Filmes: 21 gramas
“21 gramas”
é um dos filmes da minha vida, obra-prima realizada pelo mexicano Alejandro
González Iñárritu. Trata-se da segunda parte da trilogia iniciada em “Amor cão”
(“Amores perros”, de 2000) e finalizada com o proclamado “Babel”, de 2006. Em
2003, após ler uma crítica de João Lopes, no DN, não resisti e… Tive das experiências
cinematográficas mais interessantes/marcantes, numa sala King, em Lisboa.
“21 gramas”
(“21 grams”) é uma história dramática desconcertante e não linear, escrita por
Guillermo Arriaga, assim como toda a trilogia, tendo o amor e a morte em
confronto directo. Melhor, um confronto muitíssimo duro. Não foi fácil e não
tem sido fácil sempre que revejo… Para mim, é viciante (re)ver um filme com
estas características. Aproveitei esta experiência cinematográfica para
construir algumas narrativas mais ou menos públicas (com “Tranquilamente
cúmplices” à cabeça) porque sinto uma tremenda inspiração!
Os
principais intérpretes de “21 gramas”, o peso da morte (da vida ou do amor?), são:
Sean Penn, aproveitou para relançar a carreira, de forma brilhante; Naomi
Watts, actriz de uma elevada densidade dramática, e uma perfeita desconhecida
para mim, na altura; e, por fim, o poderosíssimo Benicio Del Toro. Os dois últimos
foram nomeados, justamente, para os Óscares da Academia de Hollywood. Nas
componentes técnicas, destaco igualmente os acordes musicais de Gustavo
Santaolalla (vencedor de um Óscar, em 2006, com a banda sonora de “Babel”).
Inesquecíveis!
A minha
avaliação (de 0 a 10): 10.
terça-feira, 11 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Série - Algarve é...: Cabo de São Vicente
No extremo
sudoeste de Portugal e do continente europeu.
Excerto de “Tranquilamente
cúmplices”:
“Os
três ficaram um par de minutos em silêncio, meditando, deslumbrados com aquela natureza agreste diante deles. O vento fazia-se
sentir nos seus cabelos agitados. Pequenos bancos de rochas negras emergiam
acima da água, ficando pura e simplesmente rodeados da espuma branca das ondas.
O azul-esverdeado do mar dava lugar a uma fina linha branca, de água espumada,
ao embater no sopé da escarpa rochosa. Só faltava ouvirem a ‘Cavalgada das
Valquírias”, de Wagner, para que tudo fosse perfeito!”
sexta-feira, 24 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
Série - Filmes: Efeitos secundários
A
filmografia de Steven Soderbergh é bastante interessante. É um dos meus realizadores
preferidos, sem dúvida. Basta lembrar “Sexo, mentiras e vídeo”, de 1989, o
primeiro grande sucesso, passando por “Erin Brockovich” vencedor de vários
prémios (incluindo um Óscar para Julia Roberts), “Traffic” e a saga “Ocean’s”…
Neste caso, “Efeitos secundários” (“Side effects”, de 2013) dá continuidade a
um percurso feito sem grandes sobressaltos. E, quase sempre, num patamar
elevado.
Mais uma
vez, Soderbergh confirma o estatuto de mestre do thriller dramático, para isso
muito tem contribuído a parceria com Scott Z. Burns responsável pelos argumentos
dos seus últimos filmes. Aliás, o argumento é o principal ponto forte de
“Efeitos secundários” que aborda um tema bem actual: a dependência de fármacos para
o tratamento de depressões. Diria que este filme critica, de forma subtil, o
poder da indústria farmacêutica. No campo das representações destacam-se Rooney
Mara (a paciente Emily Taylor) e Jude Law (o psiquiatra Jonathan Banks),
personagens destemidos num jogo emocional de verdades e de mentiras maquinadas.
A
minha avaliação (de 0 a 10): 8.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Série - Moral da história: Saber o que é correcto e...
Acabo de ler
o Decreto-Lei n.º 62/2013, publicado hoje (10/05/2013), que estabelece medidas
contra os atrasos no pagamento de transacções comerciais, transpondo a
Directiva 2011/7/UE, e só posso ficar satisfeito, em parte... A nova legislação
estabelece como regra nas transacções entre empresas (incluindo profissionais
liberais): o prazo de pagamento não pode exceder 60 dias. É uma das áreas mais
sensíveis das relações comerciais que aflige, em particular, os pequenos e
médios negócios. Infelizmente, em Portugal, vivemos enredados em teias
legislativas para tudo e mais alguma coisa. E mesmo assim… Isto acaba por ser
um bom negócio para alguns juristas/advogados, claro. E, sobretudo, para os
burlões! No fundo, o que deveria ser uma prática comunitária e interiorizada
sem qualquer dúvida, acaba por ser imposta com valor obrigatório e
disciplinador. Falta de honestidade? Falta de coragem? Masoquismo social?!
Moral da
história (Confúcio):
Saber o que
é correcto e não o fazer é falta de coragem…
sábado, 27 de abril de 2013
Série - Nano-conto: Amarelinha
Era uma vez uma poção mágica chamada amarelinha, tratada com muito
carinho e respeito, claro. Para ser mais rápido, mais alto e mais forte, apenas
com a amarelinha. Amarelinha mais amarelinha só há uma!
quinta-feira, 28 de março de 2013
Série - Partilhado: Folar de Olhão
Nesta altura
do ano, é uma presença indispensável! No resto do ano, costuma ser regularmente devorado... É um dos meus bolos preferidos. E do Algarve, claro.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Série - Publicidade pessoal: Coisas boas da vida
Gomes Aires é uma aldeia serrana do concelho de Almodôvar. Terra de
gente simples e simpática com vontade de aprender, à boa maneira alentejana, além
de produzir excelente medronho. Esta garrafita oferecida por um formando revela
exactamente isso e muito mais!... São coisas boas da vida que não têm preço.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Série - Partilhado: Além de ti
Nesta
semana, em termos cinematográficos, marcada pela entrega dos Óscares da
Academia de Hollywood, acabei de ser informado de um prémio (CinEuphoria 2013) atribuído
à primeira longa-metragem de João Marco / Fury n´Dust, “Além de ti”, que tive o
privilégio de ver aquando da sua estreia em Faro. Prefiro destacar esta
notícia, claro. O cinema independente algarvio/português fica inexoravelmente valorizado
com tal prémio.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Série - Histórias longas: Galileu só há um!
Sobre uma sociedade tipicamente lusa de negócios…
Era uma vez uma sociedade. Essa sociedade tinha origem
em terras lusas. Além disso, desenvolvia negócios. Muitos negócios... Dessa
sociedade brotava (e brota) gente famosa. São paletes de gente famosa! Isto da
fama dá para muita coisa… Gente que tem fama e tira o devido proveito,
obviamente. Em pleno deserto económico/financeiro lusitano há oásis repletos de
árvores das patacas. Não uma, não duas, mas centenas ou milhares. À conta de
tantas árvores criou-se um buraco. Atenção, não é um buraco qualquer! Pois é,
esta sociedade não fazia a coisa por meia dúzia de tremoços. Ou por meia dúzia
de amendoins, tanto faz. O certo é que o Zé Povinho está lá em baixo, no fundo
desse buraco. Os outros, gente de colarinho branco, estão cá em cima. Gente
fina é outra coisa! Até mudaram o nome dessa sociedade usando o apelido de um
cientista italiano do Renascimento. Para torná-la internacionalmente famosa,
claro. Nem Galileu tinha tamanha imaginação. E Galileu só há um! Portanto, só
podemos concluir que estamos perante uma sociedade tipicamente lusa de
negócios.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Série - Nano-contos: País de pernas para o ar
Sobre um país de banqueiros assaz generosos…
Era uma vez um país de pernas para o ar. Nesse país, os
banqueiros eram reis e senhores da mais pura generosidade: nas palavras e nos
actos. E, assim, viveram felizes para sempre.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
Série - Histórias longas: Branco e virginal
Sobre um país com monte
branco e afins…
Era uma vez um monte
branco onde só vivia gente de colarinho branco. Pois é, todas as camisas tinham
esse pormenor. Mas, a brancura não ficava por aqui… Nesse monte, havia muitas
máquinas de lavar que contribuíam para tal brancura. Por mais bizarro que
pareça essas máquinas existiam, única e exclusivamente, nas instituições
bancárias. Isso mesmo, nos bancos! Nos bancos de gente de colarinho branco,
obviamente. Banco e branco conviviam (e sobreviviam) graças às ditas máquinas.
Ou seja, o dinheiro entrava nas máquinas com diversos tipos de sujidade,
nomeadamente o que se designava por: fuligem “branca”. Atenção: esta fuligem
era tão imaculada que não afectava o efeito estufa. A fuligem “branca” tinha
origem diversa: ervas “aromáticas”; pó de snifar; pó de armas… Portanto, até a
sujidade era “branca”. Branco mais branco não havia! Havia, havia, sobretudo em
paraísos de areia branca. Como vivíamos num mundo “hollywoodiano” esses
paraísos tinham um nome a condizer: offshores. Coisa fina, o nome e a referida
areia, claro. Para gente de colarinho branco, de facto. E de fato e gravata
fazendo “pandan”. Em suma, nesse monte “branco” (e noutros do género: as
imitações não tinham limites), tudo era virginal.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Série - Histórias longas: Outro(s) energúmeno(s)
Sobre um país de personagens com a palavra “escurinho” na
ponta da língua…
Era uma vez um país à beira-mar plantado que vivia
tempos ensombrados por uma elite dirigente energúmena (e indigente). A sua
presença está um pouco por todo o lado, ou seja, é omnipresente, havendo
gentalha dessa estirpe por tudo o que é sítio: nas autarquias, nos obervatórios, nos
sindicatos, nas empresas, nos bancos, no parlamento, no governo… Dá-se um
pontapé numa pedra da calçada e salta de lá um energúmeno. São tantos que alguns
têm de procurar “emprego” no estrangeiro. Na actualidade, esse país é uma
autêntica potência mundial exportadora de energúmenos ex-governantes, seja para:
a Comissão Europeia, a ONU, BCE, universidades parisienses... Claro que há uns
mais energúmenos que outros. Até parece que concorrem entre si! A sua presença
energúmena entra, diária e sistematicamente, pela casa dentro através dos ecrãs
das televisões e dos computadores. E não pedem licença. Cambada de energúmenos!
O que é interessa é aparecer com as suas vestes luxuosas e energúmenas, claro.
Nem Tolkien tinha capacidade para inventar tantos “trolls energúmenos”,
pasme-se! Mas, para todos os efeitos, estes têm outros atributos: falam, falam,
falam… Como dizia o outro: e não fazem nada! Por muito que se esforcem, o
resultado é sempre o mesmo: não passam de energúmenos, desgraçados. À conta de
tantos energúmenos, o mexilhão é que se lixa!
Série - Filmes: Despojos de Inverno
Tive curiosidade de ver este filme porque nele participa
Jennifer Lawrence, jovem actriz recentemente premiada com o Globo de Ouro e
nomeada para os Óscares da Academia de Hollywood (filme “Guia para um final
feliz”; ontem abordado). E valeu a pena.
“Despojos de Inverno” (“Winter’s bone”) é um filme, de
2010, realizado por Debra Granik, segunda longa metragem desta cineasta, para
mim, ainda desconhecida. A história centra-se numa adolescente, interpretada de
forma impressionante por Jennifer Lawrence, que tem a seu cargo os destinos de
uma família (a mãe, um irmão e uma irmã) à beira da miséria, sobrevivendo da
solidariedade de vizinhos e de alguns familiares (além da caça de esquilos). A
busca de um pai ausente e fugido da justiça adensa o enredo dramático, num
cenário montanhoso da cordilheira Ozark, entre os estados de Missouri e
Arkansas, e a severidade do clima invernoso. Daí a fotografia do filme ser
demasiado escura… A solidariedade de alguns contrasta com a rudeza de outros,
num jogo de equilíbrios periclitantes para uma jovem de 17 anos. Jennifer
Lawrence teve uma dura prova às suas capacidades artísticas, prova superada com
brilhantismo. O filme vale por isto tudo, sem dúvida. Por fim, resta destacar
os prémios ganhos por esta película no festival de cinema independente de
Sundance, em 2010: melhor fotografia e melhor guião.
A minha avaliação (de 0 a 10): 8,5.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Série - Filmes: Guia para um final feliz
“Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de
felicidade”, esta frase de Carlos Drummond de Andrade pode aplicar-se ao
conteúdo deste filme de David O. Russell, sobretudo ao seu final, digno
candidato a oito Óscares da Academia de Hollywood.
O bom cinema tem, entre outras coisas, a faculdade de
proporcionar momentos de felicidade que vão para além de concursos de dança e
outros. Neste caso, a escrita de cartas de amor, à moda antiga, ocupa um lugar
central e, por sua vez, desata o nó final entre os dois principais personagens:
Pat, interpretado por Bradley Cooper e candidato a melhor actor; e Tiffany,
interpretada por Jennifer Lawrence igualmente nomeada para melhor actriz, para
mim, uma surpreendente revelação (neste fim-de-semana, vi outro filme com esta
jovem actriz, “Despojos de Inverno”, que abordarei mais tarde). Na história de “Guia
para um final feliz” (“Silver linings playbook”), a escrita serve como fuga. Ou
como aproximação, num mundo tecnologicamente dependente de outras formas de
expressão menos contemplativas. Um regresso às origens… O poder das palavras
escritas como guia para um final feliz. A minha avaliação (de 0 a 10): 8.
Adenda: sem esquecer o grande Robert De Niro, claro,
candidato a melhor actor secundário por via deste filme.
domingo, 13 de janeiro de 2013
Série - Filmes: Mães e filhas
Excelente! Foi o melhor filme que vi nos últimos tempos,
sem dúvida. Este filme do colombiano Rodrigo García, filho do escritor Gabriel
García Márquez, fez lembrar-me a reacção que tive há cerca de 10 anos quando vi
“21 gramas”, de Alejandro González Iñárritu (para mim, um cineasta que está no
topo). Ou seja, fiquei maravilhado pela maneira como várias peças de um puzzle complexo
se vão encaixando, uma a uma, de forma… coerente. Afinal de contas, são dois cineastas
de eleição que já trabalham juntos há muito.
No caso de “Mães e filhas” (“Mother and child”), filme de
2009, é um conjunto de histórias centradas no lado feminino da vida humana.
Vida, em geral, feita de momentos de: perda e (re)nascimento. A rudeza, de
alguns momentos, tem como contraponto a alegria, de outros. Em ciclos imprevisíveis
e interligados. Do elenco destaco: em primeiro lugar, Naomi Watts, a minha
actriz preferida da actualidade, num papel feito entre contrastes densos e sensualmente
provocantes; Annette Bening, uma actriz consagrada com uma presença rude mas brilhante;
e, por fim, Samuel L. Jackson, um dos personagens masculinos com o papel
equilibrador (ou equilibrado no meio de um “mundo feminino” caótico). Não sei
se este filme ganhou alguns prémios, mas isso não me interessa. O que eu sei
baseia-se no que vi/senti: um filme excelente. A minha avaliação (de 0 a 10):
9.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Série - Filmes: Curvas da vida
It´s just a game. Melhor, é
mais um filme com a marca “Eastwood”, sem dúvida. Logo, é sinónimo de
qualidade, claro. Inicio a actividade cinéfila, em 2013, com “Curvas da vida” (“Trouble
with the curve”). E que início!...
O realizador deste
drama (suave) é Robert Lorenz, cineasta que trabalha com Clint Eastwood há
vários anos. Mais uma história banal filmada e interpretada de forma límpida. Ou
seja, directa e sem subterfúgios como é hábito no mundo de “Eastwood”. No
elenco destaca-se a presença forte e destemida de Amy Adams, actriz que
desconhecia, num constante confronto: filha / pai. O jogo de basebol, tão
desconhecido para mim, serve de pano de fundo a essa relação mal resolvida...
Aliás, acaba por ficar resolvida num final feliz, definitivamente. A minha
avaliação (de 0 a 10): 8,5.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Série - Postais do mundo: Orleães (estátua de Jeanne d'Arc)
O último
postal incluído na minha colecção. Aconteceu esta semana após uns dias passados
nas margens do rio Loire. Um postal especial, de uma cidade especial, publicado
num dia especial. Um ano depois, aqui fica a minha lembrança a quem me enviou
(e aos meus irmãos) tantos e tantos postais… Tantas e tantas lembranças que serão
sempre avivadas com muito amor.
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