Sobre um país de banqueiros assaz generosos…
Era uma vez um país de pernas para o ar. Nesse país, os
banqueiros eram reis e senhores da mais pura generosidade: nas palavras e nos
actos. E, assim, viveram felizes para sempre.
A ternura imaculada do Alentejo. O mistério das planícies com o cereal bailando, os sobreiros e as azinheiras firmes e resistentes ao frio do Inverno e ao suão do Verão. Sopro ardente. Acariciar e penetrar o Alentejo, imperturbável, como quando se faz amor. Alentejo, terras de pão, gentes de paz. As gentes sempre indo, sempre regressando. A abalada... Gonçalo Correia, in Tranquilamente cúmplices
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