“21 gramas”
é um dos filmes da minha vida, obra-prima realizada pelo mexicano Alejandro
González Iñárritu. Trata-se da segunda parte da trilogia iniciada em “Amor cão”
(“Amores perros”, de 2000) e finalizada com o proclamado “Babel”, de 2006. Em
2003, após ler uma crítica de João Lopes, no DN, não resisti e… Tive das experiências
cinematográficas mais interessantes/marcantes, numa sala King, em Lisboa.
“21 gramas”
(“21 grams”) é uma história dramática desconcertante e não linear, escrita por
Guillermo Arriaga, assim como toda a trilogia, tendo o amor e a morte em
confronto directo. Melhor, um confronto muitíssimo duro. Não foi fácil e não
tem sido fácil sempre que revejo… Para mim, é viciante (re)ver um filme com
estas características. Aproveitei esta experiência cinematográfica para
construir algumas narrativas mais ou menos públicas (com “Tranquilamente
cúmplices” à cabeça) porque sinto uma tremenda inspiração!
Os
principais intérpretes de “21 gramas”, o peso da morte (da vida ou do amor?), são:
Sean Penn, aproveitou para relançar a carreira, de forma brilhante; Naomi
Watts, actriz de uma elevada densidade dramática, e uma perfeita desconhecida
para mim, na altura; e, por fim, o poderosíssimo Benicio Del Toro. Os dois últimos
foram nomeados, justamente, para os Óscares da Academia de Hollywood. Nas
componentes técnicas, destaco igualmente os acordes musicais de Gustavo
Santaolalla (vencedor de um Óscar, em 2006, com a banda sonora de “Babel”).
Inesquecíveis!
A minha
avaliação (de 0 a 10): 10.
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