segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Série - Histórias longas: Outro(s) energúmeno(s)



Sobre um país de personagens com a palavra “escurinho” na ponta da língua…

Era uma vez um país à beira-mar plantado que vivia tempos ensombrados por uma elite dirigente energúmena (e indigente). A sua presença está um pouco por todo o lado, ou seja, é omnipresente, havendo gentalha dessa estirpe por tudo o que é sítio: nas autarquias, nos obervatórios, nos sindicatos, nas empresas, nos bancos, no parlamento, no governo… Dá-se um pontapé numa pedra da calçada e salta de lá um energúmeno. São tantos que alguns têm de procurar “emprego” no estrangeiro. Na actualidade, esse país é uma autêntica potência mundial exportadora de energúmenos ex-governantes, seja para: a Comissão Europeia, a ONU, BCE, universidades parisienses... Claro que há uns mais energúmenos que outros. Até parece que concorrem entre si! A sua presença energúmena entra, diária e sistematicamente, pela casa dentro através dos ecrãs das televisões e dos computadores. E não pedem licença. Cambada de energúmenos! O que é interessa é aparecer com as suas vestes luxuosas e energúmenas, claro. Nem Tolkien tinha capacidade para inventar tantos “trolls energúmenos”, pasme-se! Mas, para todos os efeitos, estes têm outros atributos: falam, falam, falam… Como dizia o outro: e não fazem nada! Por muito que se esforcem, o resultado é sempre o mesmo: não passam de energúmenos, desgraçados. À conta de tantos energúmenos, o mexilhão é que se lixa!


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