quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Série - Histórias longas: Galileu só há um!



Sobre uma sociedade tipicamente lusa de negócios…

Era uma vez uma sociedade. Essa sociedade tinha origem em terras lusas. Além disso, desenvolvia negócios. Muitos negócios... Dessa sociedade brotava (e brota) gente famosa. São paletes de gente famosa! Isto da fama dá para muita coisa… Gente que tem fama e tira o devido proveito, obviamente. Em pleno deserto económico/financeiro lusitano há oásis repletos de árvores das patacas. Não uma, não duas, mas centenas ou milhares. À conta de tantas árvores criou-se um buraco. Atenção, não é um buraco qualquer! Pois é, esta sociedade não fazia a coisa por meia dúzia de tremoços. Ou por meia dúzia de amendoins, tanto faz. O certo é que o Zé Povinho está lá em baixo, no fundo desse buraco. Os outros, gente de colarinho branco, estão cá em cima. Gente fina é outra coisa! Até mudaram o nome dessa sociedade usando o apelido de um cientista italiano do Renascimento. Para torná-la internacionalmente famosa, claro. Nem Galileu tinha tamanha imaginação. E Galileu só há um! Portanto, só podemos concluir que estamos perante uma sociedade tipicamente lusa de negócios.


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