sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Série - Partilhado: Bem-vinda Embraer (publicidade à parte)
Esta manhã, no âmbito da minha colaboração com uma empresa espanhola de marketing online/digital, tive uma reunião de trabalho no NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora. Inevitavelmente, a conversa girou em torno do desenvolvimento empresarial do Alentejo e acabou por ser destacada a importância do maior investimento em curso: a instalação de uma unidade fabril de indústria aeronáutica, em Évora. Refiro-me ao investimento da empresa brasileira Embraer, um dos maiores construtores mundiais de aviões comerciais (e outro tipo de aeronaves: agrícolas, executivos, etc.), no valor total de 48 milhões de euros. Da janela da sala de reuniões avistava-se a estrutura dessa unidade fabril, e fiquei positivamente surpreendido. Depois da reunião, dei uma volta pela zona e mais positivamente surpreendido fiquei. Penso que estão reunidas condições para criar-se um complexo fabril (“cluster”) muito importante para a região e para o nosso país, sem grande tradição industrial nesta área. Ou seja, à volta desta fábrica-mãe instalar-se-ão outras unidades fabris (de peças diversas, de componentes tecnológicos, etc.) de menor dimensão que alimentarão a tal fábrica-mãe. Centenas e centenas de postos de trabalho podem ser criados. A satisfação é especial pelo facto deste investimento desenvolver-se numa região carenciada e, particularmente, por ser na cidade/região do meu coração: Évora, Alentejo. Bem-vinda Embraer!
quarta-feira, 21 de março de 2012
Série - Partilhado: Dia Mundial da Poesia
Poema de Jorge de Sena, que eu dedico à minha bela Helena, um dos meus poetas preferidos (a par de António Aleixo, claro).
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto.
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa…
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.