quarta-feira, 12 de junho de 2013

Série - Filmes: 21 gramas



“21 gramas” é um dos filmes da minha vida, obra-prima realizada pelo mexicano Alejandro González Iñárritu. Trata-se da segunda parte da trilogia iniciada em “Amor cão” (“Amores perros”, de 2000) e finalizada com o proclamado “Babel”, de 2006. Em 2003, após ler uma crítica de João Lopes, no DN, não resisti e… Tive das experiências cinematográficas mais interessantes/marcantes, numa sala King, em Lisboa.

“21 gramas” (“21 grams”) é uma história dramática desconcertante e não linear, escrita por Guillermo Arriaga, assim como toda a trilogia, tendo o amor e a morte em confronto directo. Melhor, um confronto muitíssimo duro. Não foi fácil e não tem sido fácil sempre que revejo… Para mim, é viciante (re)ver um filme com estas características. Aproveitei esta experiência cinematográfica para construir algumas narrativas mais ou menos públicas (com “Tranquilamente cúmplices” à cabeça) porque sinto uma tremenda inspiração!

Os principais intérpretes de “21 gramas”, o peso da morte (da vida ou do amor?), são: Sean Penn, aproveitou para relançar a carreira, de forma brilhante; Naomi Watts, actriz de uma elevada densidade dramática, e uma perfeita desconhecida para mim, na altura; e, por fim, o poderosíssimo Benicio Del Toro. Os dois últimos foram nomeados, justamente, para os Óscares da Academia de Hollywood. Nas componentes técnicas, destaco igualmente os acordes musicais de Gustavo Santaolalla (vencedor de um Óscar, em 2006, com a banda sonora de “Babel”). Inesquecíveis!


A minha avaliação (de 0 a 10): 10.

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